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Banco de Dados da Unimep reúne informações sobre a economia local, estadual e nacional

por marsanta publicado 12/12/2017 22h00, última modificação 03/01/2018 12h01
Fonte de pesquisa, Banco de Dados da Unimep reúne informações sobre a economia local, estadual e nacional.

Criado em 1988, o Banco de Dados Socioeconômicos da Unimep completa 29 anos como referência na comunidade local e regional. O setor mantém o acervo de informações socioeconômicas de Piracicaba, região e relativas à economia brasileira. “O objetivo é o de preservar a boa prática de coleta e análise dos dados e informações da economia”, destaca o coordenador do setor, o prof, Francisco Constantino Crócomo.

Além de atender, auxiliar e orientar alunos e docentes para projetos de pesquisa e de monografia distintos, no local também são realizados estudos e análises de dados para representantes de veículos da imprensa local e regional e atividades para a reativação da empresa de consultoria júnior da universidade, a FGN Jr. Dentre as demandas. Crócomo acrescenta ainda as atividades de pesquisa e extensão por meio de projetos vinculados ao CNPq, Fapesp e por meio de convênios de cooperação técnica com instituições privadas e públicas.

Localizado no bloco 4 do campus Taquaral da Unimep, o Banco de Dados Socioeconômicos da Unimep é vinculado ao curso de ciências econômicas da universidade. O funcionamento é segunda a sexta-feira, das 15h às 21h. Os interessados em conhecer ou realizar pesquisas no local podem contatar a equipe pelo fone (19) 3124-1571.

FORMAÇÃO 

A estagiária Carolini Ingrid Gonçalves Delain, aluna do 4° semestre do curso de relações internacionais da Unimep, também faz parte da equipe. No setor, Carolini desenvolve atividades como levantamento de dados sobre Piracicaba, realiza trabalhos a partir de dados do Caged e Rais e, também, desenvolve pesquisas, análises e gráficos para trabalhos sobre temas como taxa de desemprego e emprego.

“O estágio no Banco de Dados é de extrema importância à minha formação acadêmica, profissional e pessoal. Aqui, eu aprendo como desenvolver o caráter analítico, e o trabalho me proporciona uma visão mais ampla e experiência, que utilizarei no mercado de trabalho”, afirma a aluna.

 

ECONOMIA DA DÉCADA DE 1940

Foi no Banco de Dados que o universitário e bolsista de iniciação científica Rodrigo Távora da Costa, aluno do 4° semestre de ciências econômicas da Unimep, encontrou livros e informações relevantes para o desenvolvimento de seu projeto “Números da Economia de Piracicaba: da década de 1940 até a década de 1980”, coordenado pelo prof. Francisco Crócomo. "No Banco de Dados, há livros sobre os diversos campos de estudo da ciência econômica, além de informações sobre a história do meu curso na Unimep", conta o aluno.

Além da pesquisa de Costa, o Banco de Dados também é fonte para o projeto Fatores Condicionantes do Consumo de Alimentos Light/Diet e Orgânicos na região Centro-Oeste, realizado pelo aluno do 5º semestre de ciências econômicas e bolsista de iniciação científica, Leandro Deodato dos Santos. Desenvolvido com a orientação de Crócomo, esse projeto faz parte de pesquisa realizada em conjunto com as também docentes da Unimep: Fabíola Cristina Ribeiro de Oliveira, coordenadora do curso de relações internacionais, e Maria Imaculada de Lima Montebello, profª da Faculdade de Gestão e Negócios.


MERCADO DE TRABALHO

Clayton Daniel Masquietto graduou-se em ciências econômicas pela Unimep, em 2003, fez o mestrado profissional em administração em 2009, e atualmente cursa o doutorado em administração na universidade. O 1º contato dele com o Banco de Dados da Unimep foi para desenvolver trabalhos acadêmicos, mas as oportunidades encontradas resultaram no seu ingresso no mercado.

Ainda como aluno, ele trabalhou como bolsista do Banco de Dados em um convênio com a Prefeitura de Piracicaba. Após a graduação, ele foi convidado a compor a equipe de economistas responsável por serviços em convênio com a Caixa Econômica Federal e Sebrae e, também, coordenou convênio com a Prefeitura de Piracicaba.

“Foi a partir dos conhecimentos que aprendi no Banco de Dados que construí a minha carreira profissional e acadêmica até o momento. Minha participação como bolsista desse setor abriu as portas para a minha 1ª experiência no setor público como assessor de gabinete da Secretaria de Indústria e Comércio. Posteriormente, a participação como economista e professor consultor nesse setor possibilitou o retorno ao setor público, assessorando as Secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Trabalho e Renda e, hoje, gerenciando as relações escola-empresas da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba”, afirma ele.

Clayton conta que, como voluntário, nunca deixou de auxiliar a equipe do Banco de Dados, principalmente nos períodos em que também lecionou como professor na universidade. Dentre as principais atividades desenvolvidas por ele no local estão a participação em projetos de pesquisa e extensão, coordenação de pesquisas e consultorias.

EXTENSÃO

No Banco de Dados, também há espaço para a extensão. No local, esse segmento está representado pela participação da equipe no projeto Esculturas em Piracicaba - Memória e Contemporaneidade. A iniciativa reúne, além do coordenador do Banco de Dados, os professores da Faculdade de Comunicação e Informática: Ivonésio Leite de Souza e Ana Maria Cordenonsi. Segundo Crócomo, a proposta do projeto é resgatar a história da escultura na cidade e mostrar as possibilidades de comercialização de obras.


Texto:
Angela Rodrigues
Edição e coordenação: Celiana Perina
Fotos: banco de imagens
Última atualização: 13/12/2017