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Dia Internacional do Estudante: como os unimepianos encaram o curso que escolheram?

por marsanta publicado 21/11/2017 10h37, última modificação 24/11/2017 11h17
Para celebrar a data, criada em 1941, a equipe do Acontece Unimep conversou com unimepianos para conferir a visão deles sobre a vida na universidade.

  Existe um dia dedicado especialmente para o estudante, o dia 17 de setembro. Mas não, não é feriado – pelo menos esse ano caiu em uma sexta-feira. Embora esse dia seja, desde 1941, um marco estudantil, possui uma história trágica por trás. É que em 1939, soldados da ocupação nazista na Tchecoslováquia executaram nove pessoas - entre elas alunos e professores - que integravam a resistência estudantil.  Essa mesma ocupação levou mais de 1.200 alunos para campos de concentração e fechou as universidades do país. A escolha do dia 17 novembro aconteceu em Londres, capital da Inglaterra, por meio do Conselho Internacional de Estudantes (hoje chamado União Internacional dos Estudantes).

VISÃO UNIMEPIANA

Cada um possui a sua perspectiva sobre o mundo que habita. Neste sentido, a equipe do Acontece Unimep entrevistou três unimepianos para conferir a visão sobre a vida na universidade. Os entrevistados foram: Filipe Damico Demov, aluno de engenharia de controle e automação; Letícia das Neves de Souza, que cursa gastronomia; e Mariellen Monteiro, universitária de direito. Confira os principais trechos das entrevistas:

Acontece Unimep – Por que escolheu esta carreira?

Filipe Demov: Escolhi por conta do curso técnico em mecânica que já havia feito. Neste curso, tive uma matéria que se sobressaiu: automação. Gostei muito do que vi e me dei bem nessa matéria. Junto a isso, resgatei o antigo sonho de ser engenheiro. Então decidi cursar engenharia de controle e automação.

Letícia Souza: Fui criada em uma família em que a comida (principalmente doces) sempre foi simbólica. Minha avó faz qualquer tipo de doce que esteja ao seu alcance - e todos são uma delícia. Por ter crescido com ela, tenho apego muito grande a isso. Mas a grande inspiração para estudar gastronomia é a minha tia, que trabalhou por muitos anos como boleira. Graças a ela, me apaixonei por confeitaria e decidi estudar a área. Para mim, as duas mostram o significado da gastronomia: sentar à mesa com entes queridos e aproveitar o momento.

Mari Monteiro: Quando fiz 15 anos, tive a oportunidade de estagiar como menor aprendiz no Fórum de Sumaré. Foi o meu primeiro contato com o direito. Lá eu aprendi muito sobre processos, assisti audiências criminais e tribunais do júri. Me apaixonei pela área. Estagiei por aproximadamente dois anos e quando saí, tive a certeza de que era aquilo que queria para a minha vida. O principal motivo de fazer a graduação foi saber que poderei defender os direitos das pessoas. Só de saber que serei peça fundamental para que a Lei seja cumprida já é motivo para me sentir realizada.

Acontece Unimep – O que você mais gosta na Unimep?

Filipe: O contato com novas áreas. Até agora, a disciplina que mais gostei de cursar e conhecer foi eletrônica. Também gosto da didática, que conta com profissionais competentes para passar seus devidos conhecimentos aos alunos. Gosto muito deste curso e sigo firme em busca do diploma.

Letícia: A relação com os professores. Todos eles sempre estão dispostos a ajudar, seja no que for. Eles se preocupam quando você chega na aula afetado por problemas pessoais. Gosto disso porque ressalta o principal valor da gastronomia: família. No curso, a relação entre alunos, técnicos e professores chega a ser quase fraternal. Todo mundo está (quase) sempre disposto a ajudar, principalmente em dificuldades relacionadas a área. Também gosto muito da parte prática do curso. Em todas as disciplinas, os técnicos e professores fazem de tudo para que a aula seja perfeita e autêntica, mesmo que envolva ingredientes raros e exóticos.

Mari: Admiro o comprometimento dos professores com cada aluno. É uma relação única, pois eles sabem das necessidades de cada estudante e fazem essa “transferência de conhecimento” de forma leve e eficiente. A interação com o aluno é surreal. O secretário do nosso curso é tão próximo que a relação acaba sendo de amizade.

Acontece Unimep – Quais são as suas expectativas e sonhos para o futuro?

Filipe: Quero me especializar em programação das linhas de produção e planejamento de alguma forma que envolva um dos meus meios preferidos: musical e automobilístico. No momento, quero terminar minha faculdade (sem DPs!) e ter bagagem de conhecimento suficiente para enfrentar sem medo o mercado de trabalho. Minha maior expectativa é construir uma boa carreira profissional.

Letícia: Eu me vejo trabalhando em padaria, como chefe confeiteira. Mas também quero combinar conhecimentos de outras áreas que estudei e pretendo estudar. Por exemplo: no curso tive a disciplina “planejamento físico de restaurantes”, em que pude utilizar o conhecimento no curso técnico em edificações que fiz integrado ao ensino médio. Quero fazer o MBA (também na Unimep) em gestão de negócios de alimentação e gastronomia. Nesse curso, pretendo explorar a cultura gastronômica de Piracicaba com base na geologia e arqueologia da região. Depois, quero fazer outra graduação: geologia.

Mari: Eu não costumo usar o termo “sonho”. Prefiro “meta”, pois tenho plena convicção de que ela será alcançada. Pretendo advogar por três anos, pois este é o tempo necessário de exercício que preciso para ingressar na carreira pública. Minha meta de vida a longo prazo é servir como Defensora Pública Federal. Sei que pode demorar e o quão difícil é, mas as dificuldades me dão motivos de sobra para conquistar meu objetivo. Sei também que depende apenas de mim subir ou fracassar. Sou responsável pelo que me tornarei daqui 10 anos.

Acontece Unimep – A Unimep tem contribuído para as suas expectativas e sonhos?

Filipe: Tem sim e muito. A universidade me traz conhecimentos e me desafia a amadurecer cada vez mais mediante aos obstáculos da graduação. Com a ajuda de meus professores e o arsenal de materiais que o campus de Santa Bárbara d’Oeste possui, me torno cada vez mais capacitado para ser um bom profissional.

Letícia: Sim, principalmente por meio do corpo docente. São os professores que nos mostram novos caminhos gastronômicos, além de ressaltarem o potencial da cultura alimentar brasileira. Já tivemos aulas em que exploramos incontáveis tipos de temperos, pratos típicos de cada região do país, enfim, cada um contribui para mudar nossa visão de mundo. No curso, adquirimos a cultura que já devia ser nossa. Isso é muito válido para futuros gastrônomos.

Mari: Sim, de várias formas. Cada dia que passa sinto mais e mais vontade de estudar e me aprofundar. Sempre que quero ler sobre determinado assunto encontro na biblioteca diversos livros. A forma de ensino adotada pela instituição tem me feito aprender de jeito fácil, o que me motiva a melhorar a cada semestre. A Unimep é uma instituição de alunos excelentes e dedicados e isso também me motiva a ser um deles.

 

Texto: Pedro Spadoni

Edição e coordenação: Celiana Perina

Fotos: Banco de imagens

Última atualização: 21.11.2017