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Colégio Americano é celeiro do futebol feminino

por Colégio Metodista Americano — publicado 27/11/2010 10h42, última modificação 17/06/2020 15h27
Time da escola, campeão estadual e invicto há mais de um ano, tem duas das cinco atletas que representam o Rio Grande do Sul na seleção brasileira sub-17 <br>
“Elas são as Meninas Super Poderosas”. A definição do técnico do time de futsal feminino do Colégio Metodista Americano, Luciano Fernandes, o Pipa, pode até ser coruja, mas não traz nenhum exagero. A equipe da escola é a atual campeã estadual, está invicta há mais de um ano e tem duas das cinco atletas gaúchas na seleção brasileira sub-17. Quer mais? As jovens que defendem as cores da instituição serão as responsáveis por representar o Rio Grande do Sul nas Olimpíadas Escolares, que acontecem entre 3 e 13 de dezembro em Goiânia, Goiás.

O grupo, formado por nove meninas, é de intimidar qualquer oponente. Das nove garotas do Americano, três jogam no Grêmio e outras duas no Porto Alegre, que são, hoje, as duas equipes profissionais de futebol feminino mais fortes no estado. Além disso, Bianca Braga e Jéssica Bragança são atletas da seleção brasileira sub-17. Bianca, campeã sul-americana pelo Brasil em fevereiro, já recebeu propostas de equipes de Santa Catarina e do exterior, mas prefere pensar em futuras transações depois de terminar os estudos.

As garotas se encontram na quadra de olhos fechados. Depois de dois anos jogando juntas o entrosamento fica evidente pelos resultados conquistados. Em 2009 as meninas venceram a Copa Lotto, a Taça Escolar, a Liga Escolar e as Olimpíadas Metodistas. Elas ficaram em 3º lugar no Estudantil Paquetá ao perderem uma partida de semi-final em outubro. Foi quando conheceram sua última derrota. Desde então as garotas acumulam sucessos e já somam mais de um ano de invencibilidade.

Em 2010, nenhuma equipe fez frente às “Meninas Super Poderosas” do Colégio Americano. As garotas conquistaram o tão desejado Estudantil Paquetá, competição considerada o campeonato estadual das escolas privadas.

Não bastasse isso, o time ainda jogou a Super Final, partida que envolve o campeão das escolas privadas e o campeão das instituições públicas para definir o representante do Rio Grande do Sul no campeonato brasileiro estudantil. Mas dizer que elas jogaram é pouco. As meninas passearam. O time do Ilópolis, vindo da cidade homônima, viajou 192 km até a capital para levar sonoros 4x0. As adversárias tomaram um gol para cada 48 km percorridos. “E isso que nós estávamos em um dia muito ruim”, comentou Jéssica.

Presente glorioso e futuro promissor
A confiança das garotas não tem tamanho. Jéssica diz que, hoje, nenhuma equipe de nível escolar no estado é capaz de ameaçar a supremacia do Americano. “Com o grupo que temos aqui podemos vencer qualquer time, em qualquer situação”, resume. No entanto a declaração da menina deixa uma pontinha de dor. O grupo homogêneo formado ao longo desses dois anos tem data marcada para iniciar o desmanche. Bianca e Liciane da Silva se formam neste ano.

O coordenador da Educação Física do Americano, professor Ramão Paz, lamenta as prováveis perdas, mas elogia o grupo que vem nas categorias inferiores. “Essa é sem dúvida a melhor safra da história do colégio. Elas fazem parte da história da instituição. Teremos em dezembro a saída de duas atletas de ponta, no entanto, as meninas do time mais jovem são muito promissoras e logo pedirão passagem”, conta.

A declaração do professor ganha força com o coro de aprovação das garotas. Elas comentam que um dos principais motivos do sucesso do grupo são as atuações da goleira Bruna de Melo que tem apenas 14 anos. A menina é considerada por todas as atletas como a jogadora mais promissora da equipe. “Ela tira nossa preocupação no jogo. Ficamos com pena das atacantes adversárias. O potencial dela é incrível, não é a toa que com essa idade já tenha conquistado sete medalhas de goleira menos vazada”, comenta Jéssica.

Uma família dentro e fora de quadra
O fato de todas indicarem Bruna como uma atleta promissora não é anormal. O grupo é muito unido. Uma reconhece as virtudes da outra e sabe que a equipe só é vitoriosa porque todas estão lá. O time do Americano tem um diferencial em relação aos grupos das outras instituições. Na maioria das escolas, entram em quadra apenas as jogadoras consideradas titulares. As reservas só jogam em caso de cansaço ou lesão. No Americano não. Todas vão para partida. E elas ganham. Isso mostra a força do grupo, o entrosamento e a união das garotas.

Como em toda grande família, no time também existem discussões e brigas. Normal para um grupo de jovens que anda quase que diariamente juntas. No entanto a artilheira do Estudantil Paquetá, Gabriela Braga, garante. “O que é do jogo, fica no jogo”. As garotas que ficam lamentam que o time está próximo de se desfazer, mas sabem que tudo que foi conquistado até agora nunca será esquecido. “Esse grupo vai ficar na memória. Embora houvesse discussões nós sempre contornamos tudo em nome da escola e da amizade. Com certeza nós formamos muito mais que um time, nós ganhamos uma família”, diz Jéssica.

As Super Poderosas do Americano vestem o uniforme azul bebê, cor da escola e da personagem Lindinha. Então as nove lindinhas do time de futsal são as alunas Bianca Braga, Bruna de Melo, Carolina Lamb, Daniele Castro, Gabriela Braga, Jéssica Elias, Letícia Vidal e Liciane da Silva. Brincadeiras a parte, uma semelhança entre o time do Colégio e as heroínas do desenho animado é indiscutível: elas sempre vencem.

Assessoria de Imprensa
Colaboração: Alexandre Paz