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Estudantes do Americano realizam trabalho sobre inclusão

por Colégio Metodista Americano — publicado 06/08/2010 11h57, última modificação 17/06/2020 15h27
Ex-aluno do colégio e jornalista formado pelo IPA, Eduardo Purper conversa com as 8ª séries sobre o tema

O Auditório Elizabeth Lee foi palco de um longo abraço que marcou o reencontro entre uma professora e um ex-aluno do Colégio Metodista Americano na manhã dessa sexta-feira (06/08). Lauci Belle não pode esconder da platéia as lágrimas que surgiram logo após ser homenageada pelo jornalista Eduardo Purper, um aluno que sempre recebeu tratamento igual na instituição. Puper, que frequentou a escola entre 1994 e 2004, é portador de paralisia cerebral e nunca viu em sua deficiência uma razão para desistir de seus sonhos.

O motivo do encontro surge em um momento em que o Colégio Americano trabalha com seus(suas) alunos(as) constantemente a campanha antibullying. Formado pelo Centro Universitário Metodista, do IPA, Purper trabalha na rádio da Instituição e cursou todo seu Ensino Fundamental e Médio no Americano. Ele guarda boas lembranças do tempo em que estudou na Rede Metodista de Educação do Sul e aconselhou aos(às) alunos(as): "Encarem os professores como parceiros de vocês". O jornalista conversou com as 8ª séries a convite de três alunas da turma 82, que finalizavam uma etapa do trabalho proposto pela professora Lauci Belle.

A docente trabalha com os(as) estudantes da 81, 82 e 83 o projeto "Inclusão". Partindo da realidade que os(as) adolescentes são extremamente críticos(as), a professora tem como meta desenvolver nos(as) alunos(as) um olhar não diferente para as pessoas com necessidades especiais. Para tanto, Belle trabalha o tema a partir de várias etapas.

O trabalho iniciou a partir da leitura e interpretação de oito textos elaborados por portadores(as) de deficiência. Foi promovido um debate em sala de aula para que todos(as) os(as) alunos(as) pudessem expressar sua opinião e identificar se houve mudança na ideia de como cada um(a) encara essa diferente realidade.
Após a teoria, os(as) estudantes partem para a prática: entrevistar, em três escolas ou empresas, três pessoas deficientes e saber a opinião de cada um(a) em relação ao tratamento que recebem. A última atividade será a produção de um texto dissertativo argumentativo sobre o tema.

De acordo com Purper esse trabalho, realizado pela professora que marcou a sua vida, é muito importante. "É justamente nesta idade que é legal mostrar que o preconceito existe. A escola luta para amenizar o preconceito" conta.

Jornalista responsável: Vanessa Mello
Colaboração: Claudia Sobieski