Fogão Solar é atração na tarde do Colégio Americano
por Colégio Metodista Americano
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publicado
08/09/2010 19h30,
última modificação
17/06/2020 15h27
Em menos de uma hora os(as) alunos(as) da Iniciação Científica ferveram água e fritaram um ovo, tudo com energia limpa
Incentivar o uso de energias limpas e renováveis, e lutar pela preservação do meio ambiente são ações que vão muito além do discurso no Colégio Metodista Americano. Depois de chamar atenção com trabalhos como a casa inteligente e o aquecedor de água, a turma da Iniciação Científica, coordenada pelo professor José Ramiro Maciel, lança o Fogão Solar. O projeto foi apresentado na tarde desta quarta-feira (08/09), no pátio da escola e não passou despercebido. Todos(as) que se aproximavam queriam saber que objeto de madeira era aquele que fervia água e fritava ovo sem nenhum botijão de gás por perto.
O Fogão Solar é uma caixa de madeira que traz no seu interior uma placa com mais de 100 espelhos, cortados em pequenos quadrados, que direcionam a luz para um mesmo ponto. Essa é a explicação simples para um projeto que ainda está em fase de ajustes, mas já traz resultados concretos.
O teste realizado nesta tarde, sob condições não muito favoráveis, pois o dia estava parcialmente nublado, o sol era de inverno e das 14h, e a temperatura não passava dos 22ºC, mostrou a eficácia do experimento. Em menos de 5 segundos uma folha de jornal prendeu fogo com o sol focado em sua direção. O mesmo aparelho que incendiou o papel serviu para aquecer uma chaleira com água em apenas 15 minutos, e fritar um ovo em mais 15.
Mesmo com as condições desfavoráveis citadas acima, o Fogão Solar, exposto à luz solar constante, subiu de 22°C para 51ºC em apenas seis minutos. A partir daí a subida de temperatura foi mais lenta, pois o fogão ainda não tem um mecanismo de retenção e acaba dissipando o calor. Contudo, após 15 minutos de baixo do sol, a temperatura alcançou 82ºC, suficientes para preparar comida, esquentar água para chimarrão ou para lavar a louça. O professor explica que se a temperatura fosse outra e o Fogão fosse utilizado por volta das 12h, seria possível até mesmo fazer um churrasco.
Ramiro conta que a difusão do projeto faria um meio ambiente muito mais protegido. Essa é uma grande alternativa de energia limpa. Se o nosso experimento saísse da escola e ganhasse as ruas haveria menos derrubadas de árvores e conseqüentemente diminuiriam as queimadas de lenha e de gás, que contribuem para o aumento do efeito estufa, comenta.
O aluno do 2º ano do Ensino Médio, Pedro Csagrande, 16 anos, comentou sobre o entusiasmo que sente com as aulas na prática ministradas pelo professor Ramiro. Acho muito eficaz o ensino, pois ficamos motivados em aprender o conteúdo e felizes em ver a física acontecer, conta o jovem.
Assessoria de Imprensa
Colaboração e fotos: Alexandre Paz
O Fogão Solar é uma caixa de madeira que traz no seu interior uma placa com mais de 100 espelhos, cortados em pequenos quadrados, que direcionam a luz para um mesmo ponto. Essa é a explicação simples para um projeto que ainda está em fase de ajustes, mas já traz resultados concretos.
O teste realizado nesta tarde, sob condições não muito favoráveis, pois o dia estava parcialmente nublado, o sol era de inverno e das 14h, e a temperatura não passava dos 22ºC, mostrou a eficácia do experimento. Em menos de 5 segundos uma folha de jornal prendeu fogo com o sol focado em sua direção. O mesmo aparelho que incendiou o papel serviu para aquecer uma chaleira com água em apenas 15 minutos, e fritar um ovo em mais 15.
Mesmo com as condições desfavoráveis citadas acima, o Fogão Solar, exposto à luz solar constante, subiu de 22°C para 51ºC em apenas seis minutos. A partir daí a subida de temperatura foi mais lenta, pois o fogão ainda não tem um mecanismo de retenção e acaba dissipando o calor. Contudo, após 15 minutos de baixo do sol, a temperatura alcançou 82ºC, suficientes para preparar comida, esquentar água para chimarrão ou para lavar a louça. O professor explica que se a temperatura fosse outra e o Fogão fosse utilizado por volta das 12h, seria possível até mesmo fazer um churrasco.
Ramiro conta que a difusão do projeto faria um meio ambiente muito mais protegido. Essa é uma grande alternativa de energia limpa. Se o nosso experimento saísse da escola e ganhasse as ruas haveria menos derrubadas de árvores e conseqüentemente diminuiriam as queimadas de lenha e de gás, que contribuem para o aumento do efeito estufa, comenta.
O aluno do 2º ano do Ensino Médio, Pedro Csagrande, 16 anos, comentou sobre o entusiasmo que sente com as aulas na prática ministradas pelo professor Ramiro. Acho muito eficaz o ensino, pois ficamos motivados em aprender o conteúdo e felizes em ver a física acontecer, conta o jovem.
Assessoria de Imprensa
Colaboração e fotos: Alexandre Paz