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Acervos das bibliotecas dos campi reúnem mais de 380 mil exemplares

por Angela Rodrigues publicado 29/04/2019 05h00, última modificação 05/05/2020 13h04

Um dos principais meios de acesso ao conhecimento, os livros são celebrados mundialmente nessa terça-feira, dia 23 de abril. Nessa data, além de refletir sobre a importância da leitura e sobre o que os livros representam para o conhecimento, vale também destacar os cuidados com as obras disponíveis nos acervos de todos os campi da Unimep.

As bibliotecas dos campi Lins, Santa Bárbara d´Oeste e Taquaral (Piracicaba), da universidade, reúnem atualmente 381.606 mil exemplares de distintas áreas do conhecimento. Além disso, a comunidade unimepiana também conta com aproximadamente 9 mil títulos disponíveis para acesso por meio da biblioteca virtual Pearson, considerada a principal plataforma digital de livros do segmento universitário do Brasil.

Para manter os acervos de obras impressas conservados para que universitários, docentes e funcionários possam utilizar os exemplares, a equipe do Sistema de Bibliotecas, semestralmente, promove campanhas para a preservação das obras e se prepara para a aquisição de novos títulos. “Sempre procuramos trabalhar com a conscientização para o bom uso dos materiais utilizando a linguagem mais jovem, como os memes, por exemplo”, conta a coordenadora do Sistema de Bibliotecas, Juliete S. Ferreira de Souza.

Toda a comunidade pode adotar cuidados simples e essenciais no manuseio das obras, tais como: transportar os livros com cuidado; manusear a obras com as mãos limpas; evitar fazer anotações, evitar sublinhar, riscar as páginas com canetas esferográficas ou marca-texto; e evitar dobrar as páginas capa ou contracapa.

VISITAS – Ao longo de 2018, mais de 65 mil pessoas passaram pelas bibliotecas da Unimep, dentre alunos, docentes e funcionários. Nesses espaços, os livros mais retirados foram sobre temas distintos conforme o campus. Considerando as obras de gêneros literários diversos, os títulos mais emprestados pela comunidade foram: “A história da literatura como provocação à teoria Literária”, por Hans Robert Jauss, no campus Lins; e a obra “A Poética do Espaço” de Gaston Bachelard, no campus Santa Bárbara d’Oeste. Já no campus Taquaral, o livro mais retirado foi: “Estética da Criação Verbal” de Mikhail Bakhtin.

ESTÍMULO À CRIATIVIDADE – Para a professora do curso de letras da Unimep, Ligiane Cristina Segredo Castro, ler é uma prática essencial, pois estimula o conhecimento, fortalece o diálogo e constrói o senso crítico. “Por meio da palavra, o leitor pode ver com os olhos da mente, o que para muitos parece uma desvantagem, aguça a imaginação e alimenta a criatividade”, assinala. A docente destaca que livros também são sinônimos de liberdade ao citar a autora Martha Medeiros, que afirma que, ao ler, o silêncio ganha voz. “Independentemente das séries, dos filmes, dos vídeos do youtube, os livros continuam sendo boas companhias. Precisamos, no entanto, formar novos leitores. Se a formação do leitor acontecer na infância, a TV, o cinema e a internet não serão concorrentes do livro. Muito pelo contrário”, afirma ela.

Uma das pesquisas mais recentes realizadas sobre o número de leitores no país, apontou que, no Brasil, 56% da população acima de cinco anos ou mais é considerada leitora (segundo os critérios da pesquisa, que consideraram leitor quem leu ao menos um livro, inteiro ou em partes, nos três meses anteriores à pesquisa). A mostra também revelou que o brasileiro lê em média 2,43 livros por ano. Os dados foram divulgados na 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada em 2016, pelo Instituto Pró-Livro.

 

Texto: Daniela Borges
Edição: Angela Rodrigues
Fotos: acervo Unimep
Última atualização: 23/04/2019