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Administrador graduado na Unimep está entre os cinco profissionais de RH mais admirados do país

por Angela Rodrigues publicado 16/10/2017 00h00, última modificação 01/11/2017 08h50
Graduado em administração de empresas pela Unimep, Gustavo Mançanares Leme, figura entre os dirigentes de recursos humanos mais lembrados do Brasil na 20ª edição do Top of Mind RH.

 

Trabalhar com pessoas e gestão de negócios são as paixões de Gustavo Mançanares Leme, 38, graduado em administração de empresas pela Unimep, desde que ingressou na universidade. Sua dedicação nessa área trouxe conquistas significativas. A mais recente é a de que seu nome figura entre os cinco dirigentes de recursos humanos mais lembrados do país na 20ª edição do Top of Mind RH, realizado pela Fênix Editora, entre os meses de janeiro a março. Além disso, pela primeira vez, nesse ano, ele está no seleto grupo de profissionais de recursos humanos mais admirados do Brasil, em prêmio promovido pelo Grupo Gestão & Recursos Humanos.

Os rankings são reconhecimentos espontâneos realizados pela comunidade de recursos humanos do Brasil. Pelas duas conquistas, Leme recebeu placa e certificado das instituições responsáveis pelas homenagens. Confira os principais trechos da entrevista sobre a profissão, as conquistas e desafios, concedida por ele para a equipe do Acontece Unimep:

Acontece Unimep - Pode contar a sua trajetória profissional após a graduação na Unimep?
Gustavo Mançanares Leme
Ainda na Unimep, fui diretor de RH, diretor de projetos e presidente da ADM Consultoria Júnior, e aprendi a ter gosto pela oportunidade de vender ideias e projetos. Por isso ingressei em uma startup de tecnologia para o setor sucroalcooleiro e foi neste momento da carreira que aprendi a lidar e amar: gente e gestão de negócios. Anos depois passei em um processo seletivo com mais de 45 mil candidatos para um programa de trainee de uma gigante de segmento de bens de consumo. Nesta empresa tive rápida projeção, e em oito anos, tive oito cargos, chegando a ser o sucessor do diretor de RH. Após, fui convidado a assumir a posição de principal executivo de RH de uma das maiores empresas brasileiras de calçados do mundo, com mais de 25 mil funcionários, só meu time de RH tinha 250 profissionais. A partir desta experiência, comecei atuar como principal executivo de RH em processos de transformações em empresas do segmento de transporte, alimentação, distribuição de combustíveis, construção civil, shopping centers, hotelaria, centro de eventos, mineração, agronegócio e indústria química.  

Acontece Unimep – Quais são as diretrizes que você adotou como dirigente de RH?
Leme – Sempre digo que o RH é o “filho de sapateiro de pés descalços”. Fazemos muito para que as outras áreas avancem, ampliem consciência, se desenvolvam melhor, mas dedicamos pouco tempo para fazer o mesmo para o próprio RH. Muitos RHs não têm RHs, e este, para mim, era o maior problema. Por isso, a primeira medida que adotei foi convidar o time de RH para participar desta nova caminhada e nos desenvolvermos primeiro. Chamamos inicialmente este movimento de OLA, pois se assemelharia à OLA dos estádios de futebol, que começa com poucos e depois faz o giro em toda a arquibancada. Com isso, passaríamos a atender e entender melhor os nossos clientes. Hoje, sou muito orgulhoso do quanto o nosso time de RH evoluiu nestes últimos três anos. Um RH estratégico existe quando a atitude do setor é de contribuição para a estratégia dos negócios por meio das pessoas. Logo mudar o comportamento era fundamental para este reposicionamento da área.

Acontece Unimep – Já vivenciou alguma situação desafiadora em relação à gestão de pessoas? Qual?
Leme –
 O que mais desafia na gestão da área de RH são os processos de mudanças organizacionais. Acredito que temos alguns importantes alicerces a solidificar antes de conduzir as transformações. Dentre eles, destaco: o entendimento e a valorização da história organizacional, a criação de ambiente para reflexão, a oportunidade da tomada de consciência da necessidade da mudança e, por fim, a construção e fortalecimento de relações de confiança. A maturidade destes alicerces junto à alta liderança, ao time de RH e às estruturas de governança corporativa (como o Comitê de Pessoas e Conselho de Administração), leva tempo, exige resiliência e dedicação dos executivos. Afinal, estamos tratando de mudança cultural, e isso tem a ver com mudança de hábitos, comportamentos e criação de novos rituais, e isso não se faz por imposição, não se faz sozinho e não se faz sem colaboração.

Acontece Unimep – O que é preciso para ser um profissional de excelência na área de RH?
Leme –
 Entregar o extra, que surpreende. Temos que fazer o que não nos pedem, mas precisam. Como dizia um antigo CEO com quem trabalhei: a diferença do extraordinário e do ordinário é o extra.

Acontece Unimep – Pode citar três dicas essenciais aos profissionais que escolheram ingressar na área?
Leme –
 As três dicas são o SIA, que tanto falo para as minhas equipes: Sonhe; Inspire e Aja.

 

Entrevista e texto: Angela Rodrigues
Edição: Celiana Perina
Fotos: acervo pessoal Gustavo Leme
Última atualização: 01.11.2017