Aluno de filosofia tem poema selecionado em concurso nacional
por Universidade Metodista de Piracicaba
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publicado
11/01/2013 14h26,
última modificação
26/04/2016 15h49
O aluno do 7º semestre do curso de filosofia licenciatura da Unimep, Bruno Henrique Soares (foto), teve o poema de sua autoria, Ocaso, selecionada entre as melhores do concurso nacional Novos Poetas Prêmio Poetize 2013, promovido pela Vivara Editora. O concurso ocorreu nos meses de setembro e outubro, e resultado foi divulgado em outubro. O poema de Soares foi selecionado dentre os 250 melhores, de um total de 2.137 inscritos de todo o Brasil, e fará parte de um livro com as poesias classificadas. A obra foi produzida em dezembro.
O universitário conta que soube do concurso por iniciativa da professora Adriana Mariguela, coordenadora da graduação, que informou os alunos via e-mail. O poema de autoria do universitário classificado no concurso foi:
Acaso
fosse o céu meu espelho
Seria o mundo inteiro
Ocaso
Participante da iniciativa pela primeira vez, Soares conta que escreve poesias desde 2011. Para as criações, ele busca inspiração no simples, nas cores da rotina e no mundo, o qual, segundo ele, na insuficiência das palavras torna a poesia um modo de superação dessa condição da linguagem. Dentre os elementos inspiradores, ele também destaca as aulas. As aulas de filosofia da linguagem foram essenciais para meus primeiros contatos com a escrita. O professor José Lima Júnior, como um verdadeiro mestre das palavras que é, foi e segue sendo inspiração. Tenho fé que não só para mim, observa ele.
Poesia pelo celular A poesia também faz parte da rotina diária de Gunar Silva de Oliveira, aluno do 7º semestre do curso de filosofia. Independentemente do horário (manhã, tarde ou noite), ele envia poemas de sua autoria para atualmente 68 pessoas. Inicialmente, escrevia três ou quatro poemas no celular para enviar para alguns amigos, até como desabafo. Um dia, resolvi compartilhar um desses poemas, que me pareceu especial, com mais nove amigos. Como a resposta foi gratificante, não parei mais desde então. Cada semana tem gente nova pedindo para receber.
Oliveira conta que gosta de interferir no cotidiano das pessoas, já elas recebem os poemas em lugares e momentos mais inesperados para uma leitura. Pelo fato de os poemas serem enviados pelo celular, a resposta é quase imediata. Os poemas tornam-se uma narrativa quase que em tempo real do meu cotidiano e das pessoas. Um exemplo foi com um poema que escrevi no ônibus num fim de tarde muito nublado (Vai chover, / e nem deu tempo / de eu estender / minha alma). Tive uma grande resposta com esse poema, pessoas até de outros estados comentaram enquanto outras compartilharam em redes sociais no mesmo momento. É tudo muito veloz, afirma.
O cotidiano é o que inspira o universitário. Uma dor de cabeça, questionamentos da filosofia, o pedinte do sinal, reflexões da análise, notícia de celebridade ou até a simples dificuldade de se escrever diante da necessidade de se dizer, afirma.
Texto: Angela Rodrigues
Fotos: Fábio Mendes e divulgação
Última atualização: 11/01/2013
O universitário conta que soube do concurso por iniciativa da professora Adriana Mariguela, coordenadora da graduação, que informou os alunos via e-mail. O poema de autoria do universitário classificado no concurso foi:
Acaso
fosse o céu meu espelho
Seria o mundo inteiro
Ocaso
Participante da iniciativa pela primeira vez, Soares conta que escreve poesias desde 2011. Para as criações, ele busca inspiração no simples, nas cores da rotina e no mundo, o qual, segundo ele, na insuficiência das palavras torna a poesia um modo de superação dessa condição da linguagem. Dentre os elementos inspiradores, ele também destaca as aulas. As aulas de filosofia da linguagem foram essenciais para meus primeiros contatos com a escrita. O professor José Lima Júnior, como um verdadeiro mestre das palavras que é, foi e segue sendo inspiração. Tenho fé que não só para mim, observa ele.
Poesia pelo celular A poesia também faz parte da rotina diária de Gunar Silva de Oliveira, aluno do 7º semestre do curso de filosofia. Independentemente do horário (manhã, tarde ou noite), ele envia poemas de sua autoria para atualmente 68 pessoas. Inicialmente, escrevia três ou quatro poemas no celular para enviar para alguns amigos, até como desabafo. Um dia, resolvi compartilhar um desses poemas, que me pareceu especial, com mais nove amigos. Como a resposta foi gratificante, não parei mais desde então. Cada semana tem gente nova pedindo para receber.
Oliveira conta que gosta de interferir no cotidiano das pessoas, já elas recebem os poemas em lugares e momentos mais inesperados para uma leitura. Pelo fato de os poemas serem enviados pelo celular, a resposta é quase imediata. Os poemas tornam-se uma narrativa quase que em tempo real do meu cotidiano e das pessoas. Um exemplo foi com um poema que escrevi no ônibus num fim de tarde muito nublado (Vai chover, / e nem deu tempo / de eu estender / minha alma). Tive uma grande resposta com esse poema, pessoas até de outros estados comentaram enquanto outras compartilharam em redes sociais no mesmo momento. É tudo muito veloz, afirma.
O cotidiano é o que inspira o universitário. Uma dor de cabeça, questionamentos da filosofia, o pedinte do sinal, reflexões da análise, notícia de celebridade ou até a simples dificuldade de se escrever diante da necessidade de se dizer, afirma.
Texto: Angela Rodrigues
Fotos: Fábio Mendes e divulgação
Última atualização: 11/01/2013
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