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Alunos de eng. disputam competição de minibaja na quinta-feira, 24

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 22/03/2011 08h32, última modificação 26/04/2016 15h47

A afinidade por atividades com carros de competição aliada ao desafio de construir um projeto em tempo recorde foram motivos suficientes para levar dez universitários de distintas áreas de engenharia da Unimep - Universidade Metodista de Piracicaba a participar da 17ª Competição Baja SAE Brasil 2011. Promovida pela SAE Brasil, o evento esportivo ocorre entre os dias 24 e 27 de março, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA) de Piracicaba. 

Com a equipe Baja Unimep, a universidade é a única representante de Piracicaba na competição. “Enxergamos como um desafio, pois teríamos que projetar, fabricar, montar e testar um veículo voltado para terrenos fora de estrada. Além disso, poderíamos aplicar e desenvolver no projeto os conhecimentos da área”, conta José Carlos Bombecini Júnior, 26, que cursa o 10ª semestre de engenharia industrial mecânica da Unimep e é o capitão da equipe.

Além de Júnior, participam do grupo os alunos do curso de engenharia industrial mecânica Fernando Spagnol (5º semestre), Nelson Henrique Albertine, Lucas Santana da Silva e Guilherme Furlan Justti (todos do 7º semestre), Maurício Stênico (9º), e Marcelo Ali Gomes, (10º semestre). Participam também Luiz Felipe Souza Camargo, do 5º semestre de engenharia mecânica; Renato Sanchez de Lima, do 7º semestre de engenharia de controle e automação e Lucas Bonimasso Martins da Silva, do 6º semestre de engenharia mecânica com ênfase em manutenção. Os universitários trabalham com a supervisão e orientação dos professores André de Lima e Newton Landi Grillo. 

DIFERECIAL

Dentre os pontos diferenciais do minibaja criado por eles, Bombecini aponta a caixa de transmissão desenvolvida na universidade para obter um aproveitamento total do sistema CVT (sigla em inglês para transmissão continuamente variável) e a suspensão dianteira desenvolvida com ângulos que facilitam a absorção de impactos. Ele conta ainda que a construção do carro ocorreu sempre no período noturno, já que todos os alunos trabalham durante o dia. 

“Pelo fato de o comércio não funcionar nesse horário, foi necessário programar a aquisição de peças e de atividades para as noites seguintes. Montamos um cronograma bem detalhado e seguimos fielmente todas as etapas. Teve dias em que trabalhamos no laboratório até a madrugada”, conta ele. Sobre a expectativa de disputar a prova pela primeira vez, o universitário destaca: “Não podemos dizer que iremos apenas para participar e ganhar experiência para as próximas competições. Iremos lá para fazer o nosso melhor”, afirma.
 

Texto: Angela Rodrigues
Jornalista resposnsável: Celiana Perina
Fotos: Acervo Unimep
Última atualização: 22/03/2011

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