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Alunos relatam experiências na Alemanha

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 14/11/2012 14h10, última modificação 26/04/2016 15h49

Desenvolver pesquisas, participar de projetos das áreas de engenharia e tecnologia em instituições alemãs e aperfeiçoar idiomas foram alguns dos compromissos acadêmicos cumpridos pelos alunos da Unimep: Juliana Ribeiro Buffoni (foto abaixo), 23, do 6º semestre de engenharia de produção, e Marco Aurélio Garrido Priore (foto ao lado), 23, do 8º semestre de engenharia de controle e automação, em terras alemãs. Ambos retornaram ao país em agosto, após quase um ano de permanência nas cidades de Darmstadt e Berlim, na Alemanha. A oportunidade internacional, a primeira dos dois universitários, ocorreu por meio do projeto Bragecrim (uma parceria entre o Brasil e a Alemanha), do Laboratório de Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura (SCPM) da Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo (Feau) da Unimep. O intercâmbio ocorreu com a supervisão do docente, pesquisador e coordenador do Laboratório SCPM, Klaus Schützer. 

Na Alemanha – A estadia internacional dos universitários ocorreu de setembro de 2011 a agosto desse ano. Nesse período, Juliana residiu na cidade de Darmstadt, trabalhando no Instituto de Pesquisa DiK (Fachgebiet Datenverarbeitung in der Konstruktion) da Technische Universität Darmstadt, enquanto Marco Aurélio Priore permaneceu em Berlim, atuando no Instituto de Pesquisa PTZ – IWF (Institut für Werkzeugmaschinen und Fabrikbetrieb) da Universidade TU Berlin (Technische Universität Berlin). “Ambos estiveram bem empenhados nas atividades, nos trabalhos, e trouxeram benefícios para os dois projetos de pesquisa”, avalia Schützer. 

Para Priori, a experiência fará diferença profissional e pessoalmente. “Desenvolvi atividades do projeto HoliMan (Holistic Optimization of Sculptured Surface Manufacturing) do Bragecrim, realizei cursos do idioma alemão, pude praticar o inglês e fiz aulas em disciplinas equivalentes ao curso aqui no Brasil. A experiência proporciona não só um crescimento pessoal, como também profissional. Por meio de trabalhos conjuntos com os parceiros alemães, pude entender a filosofia e o estilo do alemão trabalhar”, afirma Priore. 

Já dentre as diferenças culturais, Juliana destaca a alta organização dos alemães e o distanciamento até o momento que se conquista a confiança. “Conquistar a amizade deles é um processo meio demorado, mas depois, eles são bem acolhedores”, observa. Seriedade que é levada também para o ambiente profissional. “No trabalho, eles são bem focados, rigorosos e quietos. Os momentos de descontração nesse ambiente são raros”, afirma Priore. “Pessoalmente, tive contato com os costumes e cultura dos alemães, o que me fez gostar ainda mais de lá. Já profissionalmente, aprendi muito com os engenheiros do instituto, que tiveram paciência para me ajudar a desenvolver um bom projeto e superar o desafio de me comunicar em outras línguas”, completa Juliana. 


Texto
: Assessoria de Comunicação e Imprensa
Fotos: Fábio Mendes
Última atualização: 14/11/2012

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