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Alunos vivem experiência na Alemanha e em Londres

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 22/03/2013 11h08, última modificação 26/04/2016 15h49

As folhas das árvores já ganhavam a coloração típica de outono quando o estudante do 8° semestre de engenharia de produção da Unimep, Gustavo Leme Miranda, 22, desembarcou em Rüsselsheim, na Alemanha, onde os termômetros marcavam 15°C. A experiência de conhecer climas e estações de outro país foi possível por meio do projeto de intercâmbio do Laboratório de Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura (SCPM) da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). Miranda é um dos estudantes da instituição que atualmente participa de intercâmbios por meio de parcerias internacionais do Laboratório SCPM.

Vivendo em um contexto cultural diferente, ele se dedica ao desenvolvimento de pesquisas sobre o tema fábrica digital, através do software Tecnomatix Process Designer, que permite modelar processos e linhas de montagem virtuais. A iniciativa faz parte das ações do projeto Bragecrim, iniciativa Brasil-Alemanha para pesquisa colaborativa em tecnologia de manufatura.

“Cada dia tem sido uma nova descoberta, principalmente para mim que nunca tinha saído do Brasil”, conta o universitário, que até já se arrisca a falar algumas palavras em alemão. “Minha principal dificuldade foi entender o que as pessoas falavam, pois não estava acostumado. No início, conversava mais em inglês, mas agora consigo estabelecer alguns diálogos simples em alemão”, diz. A rotina diária do estudante se divide em participar de aulas de engenharia no período matutino na Hochschule RheinMain - campus Russelsheim e dedicar-se ao projeto de pesquisa no período da tarde.

Dentre as experiências vividas, ele cita as diferenças gastronômicas, o rigor na pontualidade dos compromissos que são marcados e o transporte púbico de alta qualidade. O estudante voltará para o país em agosto e, até lá, outras oportunidades permitirão mais conhecimento.  “O intercâmbio traz um grande crescimento pessoal, pois aqui tenho que me virar sozinho, o que exige maior dinamismo e responsabilidade. Já no âmbito profissional, além do desenvolvimento do idioma, estou tendo a oportunidade de aprender em um dos melhores países no ensino de engenharia”, destaca ele.

Londres – Também intercambista e universitário da Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, o aluno Daniel Bassette (foto ao lado), do 9° semestre do curso de arquitetura e urbanismo, está em Londres desde o início do 8° semestre. Ele conta como a experiência o fez ganhar um novo olhar frente à profissão que escolheu. “Apesar de ver um cenário urbano comum entre Londres e São Paulo e entendendo que o simples exercício de copiar o que existe aqui não funciona, acredito que temos capacidade de fazer as coisas funcionarem no Brasil. Vejo agora a arquitetura de uma nova maneira, um olhar talvez até utópico. A qualidade da universidade daqui de Londres só me fez ver o quanto nosso curso é excelente”, afirma Bassette.

Legenda foto topo (a partir da esq.):  O professor Christian Glockner, o universitário Gustavo Miranda e os docentes Thomas Fechter e Klaus Schützer.

Texto: Larissa Molina
Fotos: divulgação e Fábio Mendes
Edição: Angela Rodrigues
Última atualização: 22/03/2013

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