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Cursos da saúde são destaque em série especial de reportagem

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 26/03/2012 08h02, última modificação 26/04/2016 15h48

Para atuar como um profissional da área da saúde, tão essencial quanto uma formação que permite enfrentar os desafios, é necessário ter vocação. Por esse motivo, que a série de reportagens Vocação Saúde, produzida pela equipe de Comunicação e Imprensa e que será publicada a partir do dia 04 de abril, ganhou este nome. 

Publicada na seção de notícias do site da Unimep (www.unimep.br), nela haverá matérias sobre os cursos de graduação que compõem a Faculdade de Ciências da Saúde – educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição – e a Faculdade de Odontologia - odontologia - do campus Lins. A série Vocação Saúde traz informações sobre  os diferencias das graduações da Unimep, mercado de trabalho, desafios e atualidades da profissão. Os textos, com fotos, serão divulgados às quartas-feiras.  

Acompanhe os melhores trechos da entrevista com o professor e diretor da Facis, Olney Leite Fontes, que fala um pouco sobre a área da saúde no contexto atual.  


Acontece Online – Como está atualmente no Brasil a procura por profissões da área das ciências da saúde? 

Olney Leite Fontes – Segundo dados do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, há uma carência muito grande de profissionais. A abertura de cursos superiores em universidades públicas, na área de saúde, incentivado pelo Ministério da Educação, tem sido colocada a todo o instante. 

Acontece – Quais são as áreas da saúde que mais exigem profissionais atualmente e o porquê dessas demandas? 

Fontes – O governo tem incentivado, por meio das diretrizes nacionais, a elaboração de currículos na área da saúde, de profissionais para o Sistema Único de Saúde, porque se facilitou muito o acesso à população ao setor público, mas faltam profissionais capacitados. Procuramos capacitar os nossos alunos tanto para a área técnica específica, quanto para o sistema único de saúde. Para isso, temos disciplinas específicas e estágios com o setor público e ao SUS (Sistema Único de Saúde), seja nos postos de saúde, em atividades como programas de saúde da família, nas unidades básicas de saúde e centros de saúde. 

Acontece – Aponte alguns diferenciais dos cursos de graduação da Faculdade de Ciências da Saúde da Unimep. 

Fontes – Em primeiro lugar, destaco a titulação dos nossos professores: 97% dos docentes que ministram aulas e estão alocados na Facis são titulados mestres ou doutores, sendo que mais da metade são doutores. Temos especialistas também, já que determinadas áreas exigem a presença deles, em função do trabalho que executam. Além da grande produção científica dos professores, destaco também o oferecimento de dois programas de mestrado: de educação física e de fisioterapia. 
É importante destacar também que temos cursos de especialização, oferecidos em função da demanda de mercado. Outro diferencial são os nossos laboratórios: são muito bem equipados, tanto os que desenvolvem e produzem conhecimento novo, quanto os laboratórios de ensino, voltados para a graduação. Além disso, cito as clínicas próprias, que contam com supervisores de estágios, além de parcerias com os hospitais de Piracicaba. Merece destaque também o fato de que os cursos de graduação da Facis estão bem ranqueados, todos são estrelados no Guia do Estudante, da Editora Abril, e obtiveram conceitos igual ou superior a três pelo MEC. 

Acontece – Como as universidades, dentre elas a Unimep, podem contribuir para a resolução dos atuais problemas na área da saúde?
 
Fontes – O que a gente faz, na área do ensino, é proporcionar aos alunos condições para que eles tenham autonomia intelectual, tornando-se críticos e reflexivos, porque no Brasil, o problema é político. Falta infraestrutura e há prefeituras que investem pouco na área da saúde. Nesse sentido, alertamos os alunos, principalmente em disciplinas coletivas, mais relacionadas com esses assuntos como filosofia, ética e sociologia. Temos uma missão que extrapola a formação para as questões técnicas, ou seja, preparamos o aluno para que ele possa tratar também de questões de política da área da saúde. Sabemos dos problemas, e procuramos direcionar os nossos projetos pedagógicos, para formar pessoas que possam resolvê-los. 

Acontece – Considerando as inovações tecnológicas, em sua opinião, quais serão os desafios que a área da saúde terá nos próximos anos? 

Fontes – Atualmente, temos um aumento de tempo de expectativa de vida. Assim, é preciso saber lidar com idosos e pacientes geriátricos, precisamos tratar desse público. Há também o advento das novas tecnologias médicas. Hoje, temos equipamentos e diagnósticos capazes de previsões sobre quais doenças você poderá ter em função de sua carga genética, que é o profissional da medicina preditiva. Também chama a atenção o aumento das doenças crônicas degenerativas, em função do estresse, de metas que precisam ser alcançadas e da pressão das empresas. O Brasil está mudando muito, e a área de saúde especialmente. O perfil do paciente mudou, e os nossos projetos pedagógicos consideram tudo isso, porque na área da saúde, não se pode tratar os fatos de maneira isolada, tudo tem de ser complementar. O paciente é um só e é preciso manter esse diálogo. 


Entrevista:
Angela Rodrigues
Fotos: Fábio Mendes
Coordenação/jornalista responsável: Celiana Perina
Última atualização: 26/03/2012

 

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