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Matemática: amor pelos números e vocação para o ensino

por Angela Rodrigues publicado 28/11/2016 05h00, última modificação 28/11/2016 09h41

Basta o simples contato com os números para concluir que eles são fundamentais e estão em todas as esferas da vida. Trabalhar na área matemática, além do entendimento para resolver assuntos diversos, também pode significar emprego garantido antes do fim da graduação. O Censo de Educação Básica divulgado em março, pelo Ministério da Educação, apontou que matemática é uma das três áreas com maiores déficits de professores. Segundo o levantamento, apenas 48,7% dos professores de matemática dos ensinos fundamental e médio no Brasil possuem licenciatura na área.

Victória Vigorito Drigo, que cursa o 8º semestre da graduação, já atua como professora. Ela afirma que estudar matemática é muito além do que apenas fazer cálculos. “Estudar e entender a matemática é uma experiência enriquecedora para a nossa vida em muitos sentidos”, afirma. Confira a entrevista concedida por ela sobre os desafios de lecionar nessa área:

Acontece Unimep – Por que você escolheu ser professora de matemática?

Victória Vigorito Drigo Sempre admirei muito as professoras que tive. Aos poucos fui percebendo que queria ser como elas. Mas foi no ensino fundamental, após ter excelente desempenho na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, que decidi estudar mais essa matéria.

Acontece Unimep – Qual é a sua inspiração para lecionar?

Victória Lidar com pessoas e transmitir algo relevante para elas me motiva todos os dias. Essa troca de conhecimento diário que o processo de ensino aprendizagem proporciona me encanta e me inspira.

Acontece Unimep – Qual é o seu maior desafio no ensino de matemática?

Victória Mostrar o quanto a matemática é rica em conhecimentos, importante em nosso dia a dia e o quanto ela pode ser divertida e entusiasmante. 

Acontece Unimep – O que falta na educação brasileira hoje?

Victória Valorização do salário do profissional para que ele não tenha que trabalhar em várias escolas e, em mais de um período, para que tenha estabilidade financeira que o permita disponibilizar tempo para a dedicação de elaboração de aulas e atividades com melhor qualidade. E uma sociedade, de forma geral, que valorize a educação em todas as classes.

Acontece Unimep – Quais foram as principais contribuições da Unimep para a sua formação como professora?

Victória Contribuiu em tudo! Graças a Unimep já estou inserida no mercado de trabalho. Tenho bagagem para lidar com diversos desafios do dia a dia e ainda me sinto apta a entrar em cursos de pós-graduação.

 

Texto: Angela Rodrigues
Edição: Celiana Perina
Fotos: divulgação
Última atualização: 11/11/2016