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Mestre aos 25 anos, unimepiano de química fala sobre educação

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 15/05/2015 06h05, última modificação 22/06/2017 11h50

Os alunos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), localizada em Uberaba, MG, que têm contato com Thiago Henrique Barnabé Corrêa, pela primeira vez, pensam tratar-se de mais um colega do curso. No entanto, aos 25 anos, ele atua como docente efetivo da instituição. Um mês depois de ter concluído o mestrado em educação na Unimep, em 2013, Thiago Barnabé prestou o concurso público do Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação da UFTM e foi aprovado em 1º lugar.

Graduado em química licenciatura em 2009 e mestre em educação desde 2013, Corrêa também cursou especialização em ciência e tecnologia na Universidade Federal do ABC e, atualmente, é doutorando em química na Unicamp. Em entrevista ao Acontece Unimep, ele fala sobre a trajetória e dá dicas aos estudantes. Confira:

Acontece Unimep - Por que escolheu atuar na área de química-licenciatura?
Thiago Henrique Barnabé Corrêa - Porque sou encantado com o potencial explicativo da química. E, segundo, porque sou ainda mais encantado pelo ensinar. Costumo falar para os meus alunos: ensino, porque acredito no que ensino; acredito no meu ensino; ensino, porque me ensino a ensinar.

Acontece Unimep - Até o momento, qual foi o principal desafio profissional?
Corrêa - Certamente a pouca idade que tinha quando passei no concurso público. Fui desafiado a conquistar o respeito dos alunos e dos pares.

Acontece Unimep - Como está o mercado de trabalho nesta área atualmente?
Corrêa - O mercado de trabalho para o professor existe. Mas, o que o mercado de trabalho realmente precisa é de bons professores.

Acontece Unimep - Cite três condições fundamentais para o docente em química no início da profissão?
Corrêa - Dominar o conteúdo químico; ser comprometido com a investigação contínua de sua prática e, compreender que ensinar química vai muito além de cálculos e memorização de fórmulas e reações. Em outras palavras, ensinar química é apresentar ao aluno uma diferente visão de mundo. Considero que um bom professor de química não visa, simplesmente, a interação de elétrons, mas a interação professor, aluno e conhecimento químico.

Acontece Unimep - Relate um fato marcante da sua carreira.
Corrêa - Evidencio dois fatos: ter criado, em 2014, a primeira rede colaborativa de pesquisa em educação química da América Latina, com a participação de pesquisadores de 21 universidades. E o segundo fato foi ter sido convidado pela Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (UPTC), em Tunja, para fazer parte do quadro de professores colaboradores, ministrar um curso aos alunos de química e proferir palestra sobre o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) aos docentes da universidade colombiana.

Acontece Unimep - Por que escolheu a Unimep?
Corrêa - Escolhi estudar na Unimep depois de visita promovida pela escola, ainda no ensino médio. Confesso que fiquei maravilhado com a estrutura e a atmosfera da universidade. Posso dizer que estudar na Unimep foi uma das escolhas certas para a minha formação.


Texto: Angela Rodrigues
Fotos: acervo pessoal
Coordenação/edição de texto: Celiana Perina
Última atualização: 15/05/2015
 

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