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Pesquisa da Unimep revela a verdadeira química do amor

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 09/06/2015 10h49, última modificação 26/04/2016 15h52


Além de espaço de ensino de excelência, compartilhamento de experiências e expansão de horizontes, a Unimep também foi lugar onde começaram muitos relacionamentos. Dentre as centenas de histórias está a de Fernando Henrique Sgrigneiro Ribeiro, funcionário do setor de suprimentos, que se apaixonou por Daiane Francine Scapim Sgrigneiro, após conhecê-la na universidade. A história dos dois teve início em 2003, período que em que ele trabalhava como guarda mirim e ela como estagiária da controladoria.

“Naquela época, funcionava um xerox no 1º andar do prédio e sempre que ia lá fazer as cópias que precisava, olhava para ela e a paquerava. Depois começamos a conversar, ficarmos juntos, até que oficializamos o namoro”. Eles se casaram no civil em 2014. Da união, nasceram dois filhos: Manuela, em 2005, e Gabriel, em 2012. Juntos há 12 anos, eles sempre encontram um modo de reavivar o amor. “Ela cuida muito de mim, dos meus filhos e basta olhar para ela que me apaixono", conta.

Já a admiração é o sentimento que mantém vivo o amor de Sanete Andrade, coordenadora do setor de avaliação institucional, pelo companheiro. Ela vive em união estável com Valdemar Sguissardi, ex-docente da universidade desde 1997. Sanete e Sguisardi também se conheceram na Unimep, no período em que ela atuava no Deptº de RH e ele lecionava.

“O nosso amor se concretizou após um episódio triste, que foi a morte de meu pai. Conversávamos muito, ele me ajudava com as nossas conversas e essa convivência frequente se transformou em relação sólida e de muito amor”, conta ela. “A admiração que sinto por ele é muito grande e é o que nos mantém juntos. Ele é extremamente correto, preocupado com o social e é muito inteligente. Acredito também que o crescimento que tive como profissional é resultado dessa convivência”, destaca.

SINTOMAS DA PAIXÃO

Independente da idade, ou seja, se você tem 20, 30 ou 50 anos, os sintomas da paixão são os mesmos. “Ficamos agitados, corajosos e dispostos a realizar novas tarefas, apesar de dormirmos e comermos mal. Podemos perceber esses sintomas num adolescente ou em uma pessoa de 50 anos: tudo é tão forte que o apaixonado pede a Deus, aos astros ou a quem quer que seja que dure para sempre. Ficamos “bobos” seja aos 15, 20, 30, 50. A verdade é que a maioria das pessoas busca sua suposta alma gêmea, e se não a encontra numa idade mais jovem, a busca continua!”, afirma ela.

Para o psicólogo Norberto Antonio Baptista, de acordo com a abordagem que atua e aplica no atendimento a casais, a análise psicodramática, a paixão não é questão de idade, mas de abertura para a vida. “Experiência não traz por si só maturidade. Há que refletir, aprofundar, sentir, apaixonar-se de verdade”, afirma ele.

Nesse sentido, Baptista acrescenta que as sensações da paixão mesmo que já tenham sido vivenciadas não mudam. ”Podem ser mais avassaladores ou mais contidos, mas são os mesmos sentimentos do ser humano. Sentir-se cuidado, protegido, aceito e orientado na companhia do outro causa imensa sensação de pertencer, fazer parte, ser importante”, afirma ele.

Para os que viveram a paixão, sempre é possível se reapaixonar. A experiência, afirma Baptista, pode lapidar expectativas e promover a busca por parceiros condizentes com as demandas pessoais para aquele momento da vida. Por outro lado, a experiência por si própria nem sempre traz maturidade e nesse sentido, a pessoa também pode repetir comportamentos e escolhas infrutíferas, que não tragam realização pessoal.

“Convivendo com a pessoa escolhida, o poder se (re) apaixonar está na condição de manter o frescor da paixão. O antídoto da paixão é a convivência, que pode trazer a realidade que somos limitados, falíveis e temos partes menos nobres. Nesse caso, muita conversa, abertura para críticas, paciência e aceitação dos parceiros e em nós mesmos são determinantes”, afirma Baptista.





NOVOS ESPAÇOS PARA O AMOR

Encontrar o amor nos tempos da internet e smartphones não é algo que se restringe apenas aos adolescentes. Sóo que quando o assunto é encontrar um possível amor,  aplicativos de relacionamentos podem ser uma opção.  Segundo o site Último Instante, o Tinder – um dos mais famosos aplicativos de relacionamentos disponíveis no mercado –, 33% dos seus usuários têm idades entre 25 e 34 anos. Confira abaixo três aplicativos de relacionamento disponíveis para os sistemas operacionais Android e iOS:

Tinder – funciona por geolocalização e só permite que você converse com alguém se a pessoa também te enviar um like;

Anomo – os usuários usam um avatar como imagem de perfil e apenas após a interação as fotos são reveladas;

Wechat – funciona como o Whatsapp e além de conversar com seus contatos, também conecta você às pessoas que estão próximas.


Texto: Dia dos Namorados: a Química do Amor = Angela Rodrigues
Texto: Novos Espaços para o Amor = Nathália Salvador
Fotos: banco de imagens/Fábio Mendes
Infográfico: Marcus Vinícius Lopes Abelha
Coordenação/edição de texto: Celiana Perina
Última atualização: 10/06/2015

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