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Prática, tradição no ensino e laboratórios diferenciam curso de odonto

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 18/04/2012 08h21, última modificação 26/04/2016 15h48

“O dentista é o único profissional que deixa todos de boca aberta”, brinca o coordenador do curso de odontologia da Unimep, Marco Polo Marchese. No entanto, para adquirir qualidade profissional, a seriedade é fundamental: são necessários cinco anos de estudo, prática e muita dedicação. “É uma atividade rentável, mas que também requer muito estudo”, aponta Marchese. 

Para exercê-la com domínio de conhecimento, ele destaca alguns elementos que considera como diferenciais da Unimep: “a experiência no ensino de odontologia, já que a Faculdade de Odontologia de Lins existe desde a década de 50; a matriz curricular, que possui forte ênfase no na prática; o corpo docente; os projetos de atendimento em comunidades carentes e as campanhas de prevenção de câncer bucal. Esses atendimentos, além de fortalecer o segmento prático da graduação, colaboram com comunidade do município e da região. Geralmente, quando realizados, eles ocorrem em três dias de trabalho, nos quais são atendidos aproximadamente até 500 pessoas que têm dentes que passam por restauração, tratamentos de canal e extrações”.

OPÇÃO 

“Escolhi a Unimep por conhecer a universidade; mas a infraestrutura e as três estrelas conquistadas no Guia do Estudante também influenciaram minha decisão. Destaco as aulas práticas, com laboratórios e clínicas de ótima qualidade, e o fato de o curso oferecer qualidade e capacitação para os acadêmicos, ensinando como a odontologia deve ser aplicada”, afirma 
Juliane Stephanie de Oliveira, 20, que cursa o 3º semestre.

Já a escolha do universitário Lincoln Crescione da Silva, 31, aluno do 1º semestre, ocorreu por indicação de um primo, que fez o curso. “A partir disso, avaliei a qualidade dos profissionais formados pela Unimep e a dos professores.  Hoje destaco o canal direto com o coordenador do curso, além de toda a infraestrutura e interação que existe com o aluno”, aponta Silva. 

Além desses motivos, o estudante também destaca como diferenciais o acervo de livros e a interação entre os colegas. É preciso entender e conhecer bem o lugar que vamos nos especializar, ou seja, a boca. A responsabilidade de cuidarmos bem de uma vida é fundamental. No final, vamos fazer muita gente sorrir de alegria”, observa. 

Alene de Carvalho, 27, (foto acima) que cursa o 9º semestre, destaca que o conhecimento adquirido durante a graduação permite aplicar de modo concreto todo o conteúdo prático ensinado por meio das aulas e da atuação de professores qualificados.

MERCADO DE TRABALHO 

O leque de trabalho é amplo, segundo o coordenador do curso. Dentre as possibilidades citadas por ele estão: a atuação no serviço público (em Unidades Básicas de Saúde, Sistema Único de Saúde e outros órgãos); em consultórios e clínicas próprios; em convênios odontológicos, além de hospitais, escolas e empresas. “Percebo que o mercado está em alta, também pelo fato de que há profissionais que nos procuram em busca de alunos graduados para atuar em clínicas”, conta o coordenador.

Formado pela Faculdade de Odontologia da Unimep em 1991, Cesar Nelclair F. Garcia (foto abaixo), ressalta que os conhecimentos recebidos como universitário contribuíram tanto à sua formação acadêmica quanto pessoal. “Os professores estão preparados para passar a vivência clínica, a experiência profissional dentro do consultório e a experiência acadêmica, científica e humanitária. A universidade foi capaz de mostrar o campo de trabalho, o que deveria fazer e qualificar-me profissional e cientificamente na área,” diz Garcia, que atua em consultório no município de Lins. 

DESAFIOS

Com a conclusão do curso, vários são os desafios profissionais. Dentre eles, o coordenador aponta o fato de a população brasileira não considerar a saúde bucal como relevante e a concorrência, pois a maioria dos graduados opta por estruturar a própria clínica ou consultório. 

“O recém-formado geralmente prefere permanecer no seu município de origem e isso resulta na concentração de um grande número de profissionais em determinadas regiões, como o sul, sudeste e centro-oeste e a carência nas regiões norte e nordeste”, afirma. Ele acrescenta ainda a necessidade de permanente atualização e especialização do profissional, fatos que podem distingui-lo no mercado de trabalho. Por ser uma ocupação liberal, os dentistas podem optar pelo horário de atendimento, se escolherem essa categoria de atuação.


Texto: Angela Rodrigues
Fotos: Fábio Mendes
Coordenação/jornalista responsável: Celiana Perina
Última atualização: 18/04/2012

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