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Revistas alemãs publicam artigos da docente Kayna Agostini

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 02/12/2011 09h33, última modificação 26/04/2016 15h48
A professora da Faculdade de Ciências Exatas e da Natureza da Unimep, Kayna Agostini, teve dois artigos de sua autoria publicados em revistas alemãs, relacionadas ao campo da natureza e das ciências biológicas. Os artigos podem ser acessados virtualmente por meio de consulta ao Periódico Capes) ou na versão impressa das publicações.

O primeiro artigo, intitulado “Morfologia do Pólen e do Estigma de Algumas Espécies de Phaseoleae (Leguminosae) Com Diferentes Tipos de Polinizadores” foi publicado em maio desse ano, na Plant Biology, que tem periodicidade bimestral. Nela, a docente apresenta, em conjunto com os também docentes João Paulo Basso Alves, da Unicamp, e Simone de Pádua Teixeira, da USP, informações básicas sobre a anatomia de estruturas reprodutivas de algumas espécies de Leguminosae, que é uma das maiores famílias de plantas. “Entender o funcionamento estrutural destas estruturas é importante para entender a reprodução destas espécies bem como a formação de frutos”, completa.

Já o segundo artigo “Dinâmica da Produção de Néctar e Composição de Açúcar em Duas Espécies de Mucuna (Leguminosae, Faboideae) Com Diferentes Polinizadores Especializados”, foi publicado em setembro na revista Naturwissenschaften, de periodicidade mensal. Produzido em conjunto com Marlies Sazima, da Unicamp, e Leonardo Galetto, pesquisador do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas Y (Conicet), da Argentina, o artigo visa compreender a produção e a composição química do néctar para os polinizadores do gênero Mucuna. 

“Neste gênero de planta, o néctar é o recurso alimentar que atrai os polinizadores que poderão efetuar a polinização com sucesso e manter a produção de frutos e sementes. Artigos sobre produção de néctar e composição química do mesmo são raros com espécies nativas do Brasil”, detalha Kayna. Segundo a professora, um dos aspectos importantes do trabalho é que uma das espécies de Mucuna estudada, a Mucuna japira, é endêmica da Mata Atlântica e pode estar em risco de extinção devido a problemas na formação de frutos e sementes.

 

Edição e texto: Assessoria de Comunicação e Imprensa
Fotos: Banco de imagens e Fábio Mendes
Última atualização: 11/10/2011

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