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Ser criativo é exigência do mercado de trabalho 2.0

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 06/11/2013 11h56, última modificação 26/04/2016 15h50
Ser um empreendedor diferenciado e que usa a criatividade como base de negócios é o desafio dos profissionais da nova era do mercado de trabalho, a chamada economia criativa (demanda inteligente de empreendedores que usam o cérebro para lucrar). Este tema dá nome ao 1º encontro, de uma série de quatro, do evento Mercado de Trabalho 2.0 – Saiba Como Você se Encaixa nessa Nova Realidade a realizar-se amanhã, 7, às 19h30, no anfiteatro do bloco 7, no campus Taquaral. 


O ciclo de palestras é fruto da parceria entre a Coordenação-Geral dos cursos de Pós-graduação Lato Sensu da Unimep e o SoulWorking - Escritório Compartilhado. Durante os quatro encontros previstos para ocorrer ao longo do mês, profissionais falam sobre os mais variados assuntos, como economia criativa, empreendedorismo, startups (criação e desenvolvimento), investidor anjo, financiamento e captação de recursos e auto-realização no trabalho, entre outros, sempre tendo como eixo o mercado de trabalho 2.0 - mais competitivo, flexível e conectado com o mundo. 

Nesta quinta-feira, 7, o evento será comandado pelas palestrantes Rafaela Cappai (foto), a jornalista, bailarina e atriz, e Larissa Ortiz (foto abaixo), professora, sócia do Instituto DBrasil e sócia diretora do DataVip. Confira os melhores trechos das entrevistas.


Unimep – A economia criativa abrange artes, mídias e design. Profissionais de outras áreas do conhecimento costumam se sair bem neste mercado?

Rafaela Cappai – Abrange até mais do que essas áreas. É uma nova versão de economia que pode ser apropriada para outras áreas, que elas se apliquem em seus próprios trabalhos.

Unimep – Quais as dicas para quem quer transformar sua paixão em um negócio de vida?

Larissa Ortiz - Desenvolvi uma metodologia própria para isto que se chama sucesso (sonho, único, como encontrar pessoas para chegar lá, empreender, superando barreiras temporais, superando barreiras financeiras e, por último, ótimo resultado). Este modelo aplico tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica.

Unimep - Talento e criatividade são garantia de sucesso profissional?

Larissa Ortiz - Garantia ninguém tem, afinal basta estar vivo para correr riscos. Mas que a criatividade é algo indispensável nas corporações, hoje é uma grande verdade.

Unimep - Para quem está começando agora e gostaria de promover seu trabalho, o que é preciso fazer?

Rafaela Cappai - Tentar entender a sua identidade. Se diferenciar e criar um mundo próprio para si e encontrar pessoas que se conectem com esse mundo.

Unimep -Todo mundo pode ser um empreendedor?

Larissa Ortiz - É verdade que pouco menos de 10% das grandes fortunas do Brasil são de empregados e profissionais liberais, os outros 90% optaram por empreender, assim, vemos que é um próspero caminho. Entretanto requer muitas habilidades, principalmente, de gestão administrativa do negócio.

Unimep - Quais os filmes e livros que todo empreendedor precisa assistir ao/ ler?

Rafaela Cappai - Livros: Economia Criativa, de John Hawkins, e The Creative Entrepreneur, de Lisa Sonora Beam. Documentário Press Pause Play, dos diretores David Dworsky, e Victor Köhler, e a série Criaticidades, da urbanista e economista Ana Carla Fonseca Reis.

Larissa Ortiz – Livros do autor Ken Robinson, para entender como a criatividade pode ser a chave para seu desenvolvimento. E o business Model Generation e o famoso Canvas. E para economia criativa, o Desejável Mundo Novo, da Lala Deheinzelin, da qual sou muito fã.


Unimep -
Para quem sai da faculdade e quer investir seu talento e sua criatividade num negócio próprio. Como começar?

Rafaela Cappai - Fazendo. Não achar que tem que ser perfeito para começar. Usar seu trabalho de conclusão de curso para um negócio e aproveitá-lo para estudar o que tem interesse e conhecer pessoas que gostam do mesmo. Usar seu talento para um negócio e explorá-lo. Colocar as mãos na massa.


Larissa Ortiz – O primeiro passo é a formatação física do projeto, indispensável diria, no mínimo, um planejamento e estudo do seu mercado. Existem novos modelos de materializar as ideias que são bem descomplicados. Pelo que acompanho, um bom caminho a micro empreendedores é procurar o Sebrae. Lá você tem uma excelente plataforma de apoio sério a quem vai começar.



Entrevistas: Jéssica Rodrigues
Fotos: banco de imagens e divulgação
Coordenação/edição de texto: Celiana Perina
Última atualização: 06/11/2013

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