Unimepiano de negócios internacionais fala sobre a experiência de estágio na Alemanha
Felipe Rehm, 24, se graduou em negócios internacionais pela Unimep em dezembro. No último ano da graduação, ele participou de estágio na empresa multinacional Bosch, e por um ano residiu em Stuttgart, localizado em Baden-Württemberg, ao sul da Alemanha.
A oportunidade de estágio veio por meio do estágio o qual Rehm desenvolvia na empresa multinacional Bosch, em Campinas. No período em que atuava na empresa, ele observou que muitos estagiários eram indicados a realizarem estágios no exterior. “No meu caso eu não fui indicado, portanto, prossegui com o processo normal, na mesma empresa em que já trabalhava. Importante ressaltar que não foi fácil, pois tive de aplicar para mais de 50 vagas e tive apenas duas entrevistas (uma com vaga para Inglaterra e outra para Alemanha)”, conta ele.
Após a aprovação, ele destaca que foi fundamental o apoio e a colaboração da coordenadora do curso de negócios internacionais da Unimep, a profª Aline Gisele Zanão Benatto com a preparação dos documentos acadêmicos a serem apresentados na empresa. “A profª Aline me ajudou bastante com relação à documentação necessária para que eu pudesse efetivamente trabalhar lá”, conta ele.
EXPERIÊNCIA – Felipe destaca que ao longo do estágio, a sua experiência profissional ocorreu na área de controladoria e finanças. “A diferença que pude perceber foi em relação a cultura e pessoas, pude perceber que a exigência para com um estagiário é muito mais dura no Brasil. E que na Alemanha, há um maior respeito pela sua posição como um estagiário, as demandas e responsabilidades são ajustadas de acordo com sua capacidade”, afirma.
Dentre as principais atividades de sua rotina na Alemanha estavam atividades relacionadas ao estágio e o estudo do idioma alemão. Felipe destaca que foram muitos os desafios: “de forma geral, ao decorrer da experiência, um desafio constante era ter as responsabilidades de adultos com suas casas próprias. Em outras palavras, fazer compras, arrumar a casa, fazer comida e todas as demais atividades que advém de estar morando sozinho. Já de forma específica, durante meus últimos seis meses de estágio na Alemanha, eu ingressei em um departamento diferente do que estive no primeiro semestre. Como condição de contratação para esta 2ª oportunidade, toda a minha estadia na empresa seria realizada em alemão. Ou seja, até aquele momento pude me “virar” utilizando apenas inglês, porém, neste novo departamento fui obrigado a falar e entender alemão diariamente. Nos primeiros três meses desta experiência foi muito duro e difícil para mim. Porém, após um período me acostumei”, afirma.
Com a superação dos desafios vieram muitas contribuições e aprendizados. Dentre eles, a possibilidade de conhecer novas culturas, abrir a mente para novas perspectivas e oportunidades é uma experiência única. “Por outro lado, na questão profissional, acredito que experiências internacionais são extremamente valiosas para um currículo e, consequentemente, a fim de angariar uma oportunidade de trabalho posteriormente”, aponta.
CULTURA – Com o estágio internacional, ele pode incluir a Alemanha dentre os países visitados. Ele já conhecia Argentina, Holanda e Portugal, por meio de viagens de turismo. “A Alemanha, hoje, é um país muito heterogêneo, visto que houve imigrações pós-guerras e, nos últimos anos, com a entrada de muçulmanos. Portanto, creio que pude aprender muito a questão de respeito, visto que cada pessoa possui e veio de outras culturas diferentes. Neste tempo, também me dediquei a aprender a língua alemã. Apesar de ser possível sobreviver utilizando o inglês, é essencial aprender a língua do país em que se reside, portanto, creio que o aprendizado que tive será de grande proveito futuramente”, afirma.
Um dos pontos que mais chamou a sua atenção no país foi a infraestrutura da cidade, com a possibilidade de utilização de um sistema de transporte rápido, pontual e eficiente. “Há também a questão de respeito que os indivíduos possuem entre si, por exemplo, não há pessoas com som alto na rua, gritando ou realizando atos que podem incomodar terceiros”, conta Rehm.
Dentre os planos para o futuro, Felipe estuda alternativas para voltar à Alemanha e o ingresso em um programa de mestrado, também em Stuttgart.
Texto: Assessoria de Comunicação e Imprensa Unimep
Foto: acervo pessoal Felipe Rehm
Última atualização: 18/01/2019