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Unimepiano de odontologia conta trajetória e destaca vivências na universidade

por Angela Rodrigues publicado 09/12/2021 05h00, última modificação 25/04/2022 14h07

A trajetória do unimepiano Fernando Pedrin Carvalho Ferreira (ao lado), graduado em odontologia no campus Lins, em 1995, é extensa, diversificada e envolve dedicação e disciplina em todas as etapas.

Filho de dentista, ele falava que queria seguir essa profissão já desde os cinco anos. Quando chegou o momento de escolher o curso, Fernando não teve dúvidas: escolheu ingressar na Faculdade de Odontologia de Lins, uma das mais antigas e tradicionais faculdades de odontologia do país, integrada à Unimep, campus Lins.

“A concorrência na época era grande e no 1º vestibular não consegui ingressar. Fiz cursinho no IAL em Lins, com grandes sacrifícios passei na FOL no meio do ano de 1995”, conta ele. Além da formação profissional, o ingresso na universidade deu novos rumos também à sua trajetória pessoal. “Conheci minha esposa (Renata Rodrigues de Almeida Pedrin, ortodontista e professora atualmente) no meu primeiro ano de faculdade, pois era minha caloura”.

Após concluir a graduação, ele entrou no mercado de trabalho e seguiu com novos estudos e aprimoramentos. Além de cursos distintos realizados no país, ele também realizou mini residência em Connecticut (EUA) nos anos de 2007 e 2009.

Em entrevista especial ao Acontece Unimep, Dr. Fernando relembrou os momentos mais marcantes de sua trajetória profissional. Destacou ainda os diferenciais que o fizeram escolher a Unimep e vivências marcantes no período em que foi universitário. Confira a entrevista completa:

Acontece Unimep – Pode nos contar resumidamente a sua trajetória profissional? 
Dr. Fernando Pedrin Carvalho Ferreira – Sou filho do dentista Ney Carvalho Ferreira e desde os meus 5 anos falei que iria ser dentista. Lins sempre foi uma das faculdades mais renomadas do Brasil, por ser formadora de bons clínicos. Fiz cursinho no IAL em Lins e com grande sacrifício passei na FOL em 1995. Lá conheci minha esposa (Renata Rodrigues de Almeida Pedrin, ortodontista e professora atualmente). No último semestre da faculdade, iniciei o curso de ortodontia preventiva com meu sogro (prof. Renato Rodrigues de Almeida). Me formei e trabalhei em clínica particular e em convênio (que me trouxe muita experiência) durante 7 anos. De 1997 a 1999, realizei em Bauru no CORA, o curso de atualização em ortodontia. Em 1999, passei a atender em Bauru na escola em que cursei a pós-graduação. Inicialmente, em 1999, atendia os pacientes do curso na própria sala clínica, em dias vagos. Em 2003, passei no mestrado na FOB-USP e, na sequência, em 2005, fiz o doutorado também na FOB-USP. Em 2005, comecei a ajudar nos cursos do CORA. Em 2007, montamos uma escola em Vilhena (RO) o CORA-Vilhena (Centro Odontológico Rodrigues de Almeida). Construímos  ótimo nome no Estado de Rondônia, e com o auxílio do Governo Federal conseguimos financiamento e construímos  escola de pós-graduação, que funciona até hoje, com todas as especialidades. Cursei mini residência em Connecticut – USA, em 2007 e 2009, e coach pela FGV, em 2010. Em 2015, resolvi seguir o meu caminho. Me desvinculei dos cursos da família da minha esposa, montando a minha equipe, porém ainda mantenho meus atendimentos na sala do curso para meus pacientes particulares. Atuei como professor (speaker) da empresa SIN de implantes, de 2007 a 2014, e até hoje desenvolvemos sistemas e testamos produtos para empresas nacionais. Atualmente, ministro cursos de pós-graduação em ortodontia, na qual coordeno em minha especialidade, nas escolas de Santa Fé do Sul (Instituto Toledo), AOL Lins, Cora-Vilhena, V&G Funorte Bauru. Possuo uma escola virtual de ortodontia (www.escolaodonto.com.br), fazemos mentoria para colegas ortodontistas, coordeno empresa de sistemas digitais na ortodontia (ortosystem), que produz aparelhos alinhadores ortodônticos transparentes. Ao longo da minha produção científica, publicamos artigos nacionais e internacionais. Também sou autor de 3 livros na área: “Os segredos dos mini implantes na ortodontia contemporânea”, da Editora Santos, em 2014; “Sistemas autoligáveis – biomecânica eficiente”, da Editora Napoleão, em 2018, e “Alinhadores ortodônticos Transparentes”, da Editora Napoleão, em 2019.  

 
Acontece Unimep – Quais são as suas principais conquistas profissionais até o momento?
Dr. Fernando Ferreira – A minha principal conquista foi servir as pessoas (colegas e pacientes) que buscam também realizar seus sonhos e me proporcionar o prazer de auxiliá-los. Sempre digo: somos uma grande EQUIPE. Isto me sustenta e me impulsiona. 


Acontece Unimep – Quais foram os diferenciais que o fizeram escolher a Unimep?
Dr. Fernando Ferreira – A qualidade clínica de todos os professores, pois além de serem mestres, ainda atendiam em seu consultório, e trouxeram a visão de um verdadeiro clínico do dia a dia. 


Acontece Unimep – Quais foram as principais contribuições da universidade para a sua formação? 
Dr. Fernando Ferreira – Colegas que convivi e que viraram amigos até hoje, conhecer minha esposa, a necessidade de não parar de investir em meus estudos, pois somente a faculdade me proporcionou os primeiros passos.  

Acontece Unimep – Possui alguma história marcante vivida na Unimep? Poderia compartilhar?
Dr. Fernando Ferreira – Sim, várias.  Durante a clínica de prótese total, da profª Noadi Godoy, várias etapas devem ser realizadas para preparar a construção de prótese total (dentadura). Meu paciente (sr. Rubens), não tinha os dentes e para esconder o sorriso deixou o bigode crescer até o queixo. O que o fazia lembrar do seu Leôncio do desenho do pica pau. Em todas as moldagens (que são cópias na arcada dentaria), eu sempre usava vaselina no bigode, para evitar que o material grudasse. Porém, em um descuido, durante o uso do material de moldagem termoplástico (godiva), esqueci-me de passar a vaselina no bigode. Quando introduzi o material de moldagem, o “bigode” entrou junto dentro da boca. Após alguns minutos, quando fui retirar a moldeira, esta saiu da boca, mas ficou grudada e pendurada no bigode. E como tirar? Puxa daqui, puxa de lá, e nada, e as pessoas ao redor começaram e perceber os movimentos estranhos. Até que o próprio Sr Rubens, com muito esforço a retirou, ficando grande falha no bigode. Neste momento observei que escorreu uma lágrima (acredito que era de dor, pois ele era muito bonzinho). Somado a isso tudo, parte do material ficou pendurado no bigode. Logo, tivemos que cortar parte do bigode e assim resolver o problema. Vale lembrar que tudo isto foi realizado sozinho, pois ninguém conseguia chegar perto do evento, pois morriam de rir. Todos chorando de rir, o Sr Rubens chorando de dor e eu com cara de perdido e transpirando de calor. Mas, ao final deu tudo certo, o sr. Rubens recebeu a sua dentadura, removeu o bigode e ficou bem mais jovem. E eu, muito feliz.




Texto: Assessoria de Comunicação Unimep
Fotos: acervo pessoal Dr. Fernando Ferreira
Última atualização: 09.02.2022