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Unimepianos de jornalismo relembram trajetória no curso

por Universidade Metodista de Piracicaba — publicado 25/12/2010 09h21, última modificação 26/04/2016 15h46

Ao longo do ano, vários eventos celebraram datas e fatos históricos da Universidade Metodista de Piracicaba – Unimep no ensino superior. Um dos mais significativos foi dos 30 anos do curso de jornalismo. Para homenagear alunos, ex-alunos, bem como professores e funcionários que trabalham ou já atuaram para o oferecimento desta graduação na Unimep, a jornalista Camila Gusmão, 21,  preparou uma matéria especial sobre a trajetória de alguns ex-alunos  e o amor que eles têm pela profissão.

JORNALISMO QUE PULSA

Para identificar algumas das expectativas sobre a profissão, o mercado de trabalho e o amor à profissão, sai em busca de alguns ex-alunos do curso de jornalismo da Unimep. A proposta foi levantar informações sobre o ingresso no mercado desses comunicadores.  O sonho de Roger Marzochi, 36, ao iniciar o curso de jornalismo, era o de ser repórter de política do jornal Folha de S. Paulo. Ele conquistou a posição, após trabalhar como repórter de política num jornal do município de Americana. Editor da Agência Estado, Marzochi também já travalhou para o Jornal da Tarde, nas revistas The Industry Standard, B2B Magazine, Internet Business, Forbes, além de quatro assessorias de imprensa. 

Já a trajetória profissional da unimepiana Elizandra Carelli, 33, dos quais 11 na profissão, teve início durante a graduação, época em que trabalhava numa produtora de esportes em Campinas, sua cidade natal. Após passar por várias outras experiências profissionais, a jornalista está há seis anos na EPTV de São Carlos, emissora filiada à Rede Globo. Na mesma emissora, mas na regional de Campinas, está Cássio Ribeiro, 42, graduado em 2006.
 
“Com o avanço tecnológico, veio a necessidade de me aprimorar na função. Já vivia o jornalismo intensamente e a Unimep foi fundamental na minha qualificação”, conta. Para ele, os sonhos, assim como os desafios, são diários. “O jornalista tem o desafio de atender a esperança de um público, ouvir as suas necessidades, mostrar os problemas, dar voz a quem não é ouvido e conscientizar”, afirma. 

NO INTERIOR

Tal como há jornalistas que lutam para trabalhar em veículos de comunicação nos Estados, há também os que preferem atuar nos veículos do interior. É o caso de Joacir Aparecido Cury, graduado da 1ª turma de jornalismo da Unimep, em 1977. Atualmente, ele é editor do jornal Gazeta de Piracicaba, no qual ingressou após experiências em outros jornais impressos, assessorias de comunicação e trabalhos free-lancer. “Apesar de os avanços da tecnologia, nada vai substituir o jornalista, profissional que vai a campo coletar a matéria, levantar pauta e escrever”, diz.
 
Também apaixonado pelo jornalismo de interior, está Erich Vallim Vicente, 29, graduado em 2003. Atualmente, editor-chefe do jornal A Tribuna Piracicabana, ele ainda tem metas a cumprir. “Ainda não consegui alcançar meu sonho. Até porque eles se transformam na medida em que há amadurecimento e crescimento profissional”, reflete. Ele vai além, ao afirmar que a profissão também envolve questões éticas, históricas, e não somente questões técnicas, como clareza no texto e compromisso com a informação.


Texto:
Camila Gusmão, especial para o Acontece on-line
Edição: Angela Rodrigues/Celiana Perina 
Fotos: acervo Unimep
Última atualização: 25/12/2010

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