Universitários apostam em pesquisa para a produção de conhecimento
A pesquisa contribui para a evolução econômica e social de um país. Por esta razão, incentivar o desenvolvimento de projetos de pesquisa é uma forma de diminuir a carência destes profissionais e consequentemente colaborar com o desenvolvimento do Brasil. A Unimep reconhece a importância das instituições de ensino neste contexto e oferece aos alunos de graduação, juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mais de 100 projetos de iniciação científica nas áreas de ciências humanas e sociais, ciências biológicas e da saúde e ciências exatas e da terra.
Na pós-graduação, os alunos pesquisadores somam 480, com trabalhos nas áreas de educação, engenharia, administração, fisioterapia, educação física, direito, ciência da computação, entre outras.
Para a universidade, a realização de pesquisa possibilita a produção de conhecimento novo, que é socializado no processo de ensino, permitindo concretizar o que define a Política Acadêmica da Unimep, que prega a união entre ensino, pesquisa e extensão na formação dos profissionais, conta a coordenadora de pesquisa e pós-graduação da Unimep, Rosana Macher Teodori.
Ao contrário do que muitos pensam, o pesquisador não precisa, necessariamente, tornar-se um profissional que atua em centros de pesquisas. Um especialista, por exemplo, que envolve-se em projetos de pesquisa terá uma bagagem de conhecimento maior. É o caso de Laísa Antonela dos Santos, 23, que sempre teve vontade de ser professora. Seu primeiro contato com a pesquisa foi na graduação de fisioterapia, em 2008. Ela já participou de dois projetos de iniciação científica e hoje continua na área, agora no curso de mestrado, na linha de convalidação de recursos fisioterapêuticos.
Foi interessante porque tive contato com uma parte acadêmica que é a pesquisa de artigos, acesso aos bancos de dados, palestras oferecidas pela biblioteca, preenchimento de Currículo Lattes, ressalta ela. Para a professora pesquisadora Maria Inês Bacelar Monteiro (foto acima), do Programa de Pós-Graduação em Educação, a Unimep tem fundo de apoio e programas específicos para pesquisa e isso ajuda muito os profissionais que estão trabalhando na instituição a estarem sempre atualizados e a desenvolverem trabalhos que sejam mais significativos.
PESQUISADORAS
Os projetos de iniciação científica são uma forma de incentivar possíveis talentos entre os estudantes. Samara Franzol, 19, aluna do 5º semestre de licenciatura em química, vivencia sua primeira experiência como pesquisadora. Ela é bolsista CNPq, na área de ciências humanas. Por meio da pesquisa podemos perceber o que realmente acontece e agir no ponto certo. Creio que a importância do pesquisador consiste diretamente nisto, sentir, opinar, contribuir, dialogar e aplicar seu conhecimento de forma a melhorar a vida de todos. Natália Puke (foto ao lado), 26, aluna do 6º semestre de filosofia, está em sua segunda experiência em projetos de iniciação científica, na área da saúde.
Minha pretensão é seguir a área acadêmica ligada à pesquisa. É uma experiência riquíssima que contribui muito para o meu amadurecimento profissional. Isso será indispensável para o meu currículo acadêmico, já que pretendo no próximo ano ingressar em um mestrado.
CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS
Em função de a grande importância do trabalho dos pesquisadores, o Brasil tem investido em projetos nessa área, como é o caso do Ciência sem Fronteiras, programa do governo federal que desde 2011 concede bolsas de estudo no exterior para alunos de universidades de todo o país. O projeto, que prevê a duração de quatro anos, deve disponibilizar durante esse período até 75 mil bolsas. Por meio da Unimep, na primeira chamada, dois alunos foram selecionados e estão viajando. Na segunda, outros dois alunos aguardam a data da viagem. Na terceira, 51 foram homologados e aguardam aprovação do programa.
Texto: Elaine Pereira
Fotos: Fábio Mendes
Edição/jornalista responsável: Celiana Perina
Última atualização: 20/07/2012